Contrariamente ao que transmite a cultura popular de tradição cristã, Lúcifer é o “portador da luz”, uma divindade luminosa na antiguidade clássica, a estrela da manhã para os que se orientavam pelos astros ou aquele que revelou o verdadeiro conhecimento aos homens, denunciando as do falso deus segundo algumas culturas. Desenvolvimento dessas idéias expressos em imagens corridas em ritmo de videoclip, este filme possui imagens fantásticas do Egito e uma trilha sonora não menos linda. Anger consegue sempre mostrar em seus filmes, sem um único dialogo suas idéias, explorando formas originais de se pensar o mundo. Um dos realizadores mais importantes do cinema experimental, a estética de Anger influenciou toda uma geração, principalmente a geração MTV. O próprio Anger participa como ator neste filme, no papel de Lúcifer. O diretor desenvolve suas alusões à filosofia de Aleister Crowley que é frequentemente associada ao satanismo, o que acabou provocando a proibição do filme nos EUA por muitos anos. Porém diferente do que muitos pensam, o filme não faz nenhuma menção ao imaginário cristão, direcionando suas idéias somente aos deuses egípcios.
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