Este é com certeza um dos melhores filmes do subgênero blaxploitation que eu já assisti até agora.
A estonteante Pam Grier está no auge de sua beleza e sensualidade e o roteiro do diretor Jack Hill é excelente, não deixando o filme cair na mesmice, rendendo cenas sensacionais.
Coffy é uma sensual enfermeira que já nos primeiros minutos do filme, explode a cabeça de um gigolô, pego com as calças na mão. Depois vamos ver que Coffy está na verdade vingando sua jovem irmã, que caiu no mundo da drogas.
A sede de vingança da heróina vai abranger a todos os traficantes da face da terra, como ela mesmo diz, depois que um afeto seu do passado, um policial, é espancado até quase a morte.
Ela se disfarça de prostituta e conhece King George, um cafetão que veste umas roupas muito berrantes e que mais tarde é morto sendo arrastado por um carro.
A luta dela com as outras putas funcionárias de King George é ótima, com direito a muitos socos e pontapés e até gillete no cabelo, armadilha escondida em seu black.
Ao final, Coffy quase é rendida pela cantada de um dos seu desafetos, que na verdade é seu ex amante, mais quando percebe que ele esta com um loira no quarto, mete bala em cima.
Feminista, poderosa e gostosa mais sem perder a ternura, Coffy é uma heróina que luta pela verdade, e que não deixa de usar atributos sexuais para conseguir o que quer.
A trilha sonora é excelente como em muitos filmes blaxploitation, cenas eletrizantes conduzidas com o melhor do soul.
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