Doce Amargo (1968)
A história de um vendedor de pirulitos pelas ruas de Salvador, o filme acompanha seus caminhos, mostrando também suas angustias internas.
Em dado momento, sob uma carroça, surge a frase "o amor é que nem pirulito, começa no doce e acaba no palito...", as imagens se alternam, fazendo com que o espectador não identifique o que é real e o que é imaginário.
Primeiro filme dirigido por André Luiz Oliveira, representante baiano do cinema marginal, este curta reflete sobre questões que seriam recorrentes na trajetoria artística do cineasta como a crítica aos costumes da burguesia.
Em outra cena, o vendedor é atacado por alguns representantes da classe média conservadora: como padres e policiais.
O personagem vaga por Salvador e termina a fita encontrando o mar, redenção para suas angustias?
Doce Amargo, me fez pensar em muitas coisas, do título que abre margem pra várias interpretações, como nas referencias expressas em cada plano. Para ser assistido com os olhos atentos e a mente aberta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário