Soneto para Cláudia




Por Glauco Mattoso

Decennio foi aquelle bem anarcho, bem punk e marginal!
Na mixta scena, foi Claudia these e antithese: era antenna de generos e genios o seu barco!

Performer? Transformista? Quem foi Marco Antonio? Um travesti? Teve ella a plena imagem que se oppõe a quem condemna o "extranho", e com tal fardo eu também arco...

No lado mais selvagem do submundo urbano Claudia andou, cuspindo o mytho poetico: o "maldicto", o "vagabundo"...

Mas "gente é p'ra brilhar", e eu não me ommitto, embora cego: vejo o que, segundo Caetano, Claudia expoz... Brilho infinito!

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